Alternativas de controle do diabetes / Alternatives for diabetes control / Alternativas para el control de la diabetes

O Diabetes desde a antiguidade tem sido uma das maiores causas de morte entre as populações do globo, e segundo a Organização Mundial da Saúde continua assolando nos nossos dias. Apesar das descobertas de tratamentos mais eficazes, a doença vem avançando em progressões assustadoras atualmente, com projeções preocupantes para a saúde pública. Como estratégia de acompanhamento terapêutico, estatístico direcionado a portadores de diabetes, o Governo Federal lançou o programa HIPERDIA (Hipertensos e Diabéticos), que faz o acompanhamento da evolução da doença e das complicações dos pacientes. E neste sentido, também são utilizadas terapêuticas mais acessíveis como as plantas medicinais. O objetivo desta pesquisa consiste em realizar uma revisão bibliográfica abordando as opções de terapias de controle do diabetes oferecidas no Sistema Único de Saúde e pesquisar fitoterápicos com potencial hipoglicêmico aprovados pela Anvisa. Através de levantamento bibliográfico, foram identificadas oito espécies vegetais utilizadas pela medicina popular no controle do diabetes, sendo estas: Bauhinia Forficata, Syzygium Cumini, Annona Muricata, Cynara Scolymus, Momordica Charantia, Eugenia Uniflora e Baccharis Trimera. Essas plantas do programa, embora tenham comprovação de seu efeito hipoglicêmico e redutores dos sintomas diabéticos, pelas suas propriedades antioxidantes e antiinflamatórias, colabora para uma melhor qualidade de vida aos pacientes.

Since antiquity, Diabetes has been one of the biggest causes of death amon-g populations around the globe, and according to the World Health Organization, it continues to plague our days. Despite discoveries of more effective treatments, the disease is currently advancing in frightening progressions, with worrying projections for public health. As a therapeutic, statistical follow-up strategy aimed at people with diabetes, the Federal Government launched the HIPERDIA (Hypertensive and Diabetic) program, which monitors the evolution of the disease and the complications of patients. And in this sense, more accessible therapies such as medicinal plants are also used. The objective of this research is to carry out a literature review addressing the options for diabetes control therapies offered in the Unified Health System and to search for herbal medicines with hypoglycemic potential approved by Anvisa. Through a bibliographical survey, eight plant species used by folk medicine to control diabetes were identified, namely: Bauhinia Forficata, Syzygium Cumini, Annona Muricata, Cynara Scolymus, Momordica Charantia, Eugenia Uniflora and Bacharis Trimera. These plants in the program, although they have evidence of their hypoglycemic effect and reduce diabetic symptoms, due to their antioxidant and anti-inflammatory properties, contribute to a better quality of life for patients.

La diabetes ha sido desde la antigüedad una de las principales causas de muerte entre las poblaciones del planeta, y según la Organización Mundial de la Salud sigue haciendo estragos en nuestros días. A pesar de los descubrimientos de tratamientos más eficaces, la enfermedad avanza actualmente con una progresión aterradora, con proyecciones preocupantes para la salud pública. Como estrategia de seguimiento terapéutico, estadísticamente dirigida a las personas con diabetes, el Gobierno Federal puso en marcha el programa HIPERDIA (Hipertensión y Diabetes), que controla la evolución de la enfermedad y las complicaciones de los pacientes. En este sentido, también se utilizan terapias más accesibles, como las plantas medicinales. El objetivo de esta investigación es realizar una revisión bibliográfica que aborde las opciones de terapias para el control de la diabetes ofrecidas en el Sistema Único de Salud y buscar fitoterapias con potencial hipoglucemiante aprobadas por Anvisa. Mediante un estudio bibliográfico, se identificaron ocho especies vegetales utilizadas por la medicina popular en el control de la diabetes, a saber: Bauhinia Forficata, Syzygium Cumini, Annona Muricata, Cynara Scolymus, Momordica Charantia, Eugenia Uniflora y Baccharis Trimera. Estas plantas del programa, aunque han demostrado su efecto hipoglucemiante y reductor de los síntomas diabéticos, por sus propiedades antioxidantes y antiinflamatorias, colaboran a una mejor calidad de vida para los pacientes.

In vitro investigations of Cynara scolymus L. extract on cell physiology of HepG2 liver cells / Investigações in vitro de extrato de Cynara scolymus L. na fisiologia das células do fígado HepG2

The objective of this study was the investigation of a potential influence of artichoke leaf extract (ALE) on the cell physiology and gene expression of phase I/II enzymes of human liver cells HepG2 and investigation on potential cell protective effects against ethanol-induced cell toxicity against HepG2 cells. Cell biological assays under in vitro conditions using HepG2 liver cells and investigation of mitochondrial activity (MTT test), proliferation assay (BrdU incorporation ELISA), LDH as toxicity marker, gene expression analysis by RT-PCR and enzyme activity of glutationtransferase. Artichocke extract, containing 27 percent caffeoylquinic acids and 7 percent flavonoids induced mitochondrial activity, proliferation and total protein content under in vitro conditions in human liver cells HepG2. These effects could not be correlated to the well-known artichoke secondary compounds cynarin, caffeic acid, chlorogenic acid, luteolin and luteolin-7-O-glucoside. The flavones luteolin and luteolin-7-O-glucoside had inhibitory effects at 100 µg/mL level on HepG2 cells, with luteolin being a significant stronger inhibitor compared to the respective glucoside. Artichoke leaf extract had minor stimulating effect on gene expression of CYP1A2, while CYP3A4, GGT, GPX2, GSR and GST were slightly inhibited. GST inhibition under in vitro conditions was also shown by quantification of GST enzyme activity. Induction of gene expression of CYP1A2 was shown to be supraadditive after simultaneous application of ethanol plus artichoke extract. Artichoke leaf extract exhibited cell protective effects against ethanol-induced toxicity within cotreatment under in vitro conditions. Also H2O2 damage was significantly inhibited by simultaneous artichoke incubation. Pre- and posttreatments did not exert protective effects. DMSO-induced toxicity was significantly reduced by pre-, post- and cotreatment with artichoke extract and especially with luteolin-7-O-glucoside...

O objetivo deste estudo foi a investigação de uma potente influência do extrato das folhas da alcachofra (ALE) na fisiologia celular e na expressão gênica de enzimas de fase I/II de células hepáticas humanas HepG2 e investigação no potencial efeito protetor celular em células HepG2 contra toxicidade celular induzida por etanol. Ensaios biológicos de células em condições in vitro usando células de fígado HepG2 e investigação da atividade mitocondrial (teste MTT), ensaio de proliferação, LDH como marcador de toxicidade, análise de expressão gênica por RT-PCR e atividade da enzima glutationa transferase. O extrato da alcachofra, contendo 27 por cento de ácidos cafeoilquínico e 7 por cento de flavonóides, induzem a atividade mitocondrial, proliferação e o teor de proteína total em condições in vitro em células hepáticas humanas HepG2. Estes efeitos não podem ser correlacionados aos compostos secundários conhecidos da alcachofra, cinarina, ácido cafeico, ácido clorogênico, luteolina e luteolin-7-O-glicosídeo. As flavonas luteolina e luteolin-7-O-glicosídeo possuem efeitos inibitórios em nível de 100 µg/mL em células HepG2, com a luteonina sendo uma inibidora significativamente mais forte comparada com o respectivo glicosídeo. O extrato das folhas de alcachofra possui um efeito mínimo da estimulação na expressão gênica de CYP1A2, enquanto CYP3A4, GGT, GPX2, GSR e GST foram sutilmente inibidos. A inibição de GST em condições in vitro também foi mostrada pela quantificação da atividade da enzima GST. Indução da expressão gênica de CYP1A2 mostrou-se supraaditiva após aplicação simultânea do etanol mais o extrato de alcachofra. O extrato das folhas de alcachofra exibiu efeitos protetores celulares frente à toxicidade induzida por etanol em co-tratamento em condições in vitro. Além disso, danos por H2O2 foram significativamente inibidos pela incubação simultânea do extrato de alcachofra. Pré e pós-tratamento não exerceram efeitos protetores. Toxicidade...